O Batismo vem da palavra grega Baptismós e do latim eclesiástico Baptismus cujo significado é imersão.
A Igreja festeja o Batismo do Senhor Jesus, marcando o início de sua missão de Salvador da humanidade e anúncio do Reino de Deus. Este batismo ilumina também o nosso batismo, pois ele nos torna filhos e filhas de Deus Uno e Trino. Jesus disse para os seus discípulos para irem ao mundo, fazerem discípulos seus com o compromisso de realizarem o batismo em nome de Deus Uno e Trino (Mt 28,20). Nós somos chamados a viver o nosso batismo que é a porta de entrada na vida eclesial e de todos os sacramentos.
Na preparação ao Messias que deveria vir, João batizava com água o povo, mas ele mesmo disse que viria aquele que é mais forte do que ele, do qual ele não era digno de desamarrar a correia de suas sandálias (Jo 1,27). Quando Jesus foi batizado por João o Espírito Santo desceu nele em forma de pomba e a voz do céu que lhe disse que Jesus é o seu Filho amado, na qual o Pai põe o seu bem-querer (Lc 3,15-16; 21-22). O batismo de Jesus ajuda-nos a viver a nosso batismo.
O batismo vem da palavra grega Baptismós e do latim eclesiástico Baptismus cujo significado é imersão. É o primeiro dos setes sacramentos na Igreja católica e é reconhecido como tal nas outras confissões cristãs. Ele estava presente nos diversos grupos religioso no tempo de Jesus para a aceitação dos prosélitos, de seus iniciantes. O batismo era visto como a possibilidade de uma vida nova com Deus e com a comunidade. Na Igreja antiga era a prática sacramental na qual o catecúmeno rompia com o pecado e com as seduções do mal, do demônio e entrava numa nova relação, através da fé, com Deus Uno e Trino, e ficando agregado ao povo da nova aliança.
A forma do Batismo é esta: Ego te baptizo in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti. O ministro próprio deste sacramento é o sacerdote, a quem de ofício compete batizar. Mas, em caso de necessidade, não só o diácono, mas também um leigo ou ma mulher, inclusive um pagão e um herege, pode batizar, desde que guarde a forma da Igreja e tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja. Se alguém, fora de necessidade, for batizado por alguma dessas pessoas, recebe de fato o sacramento e não deve ser novamente batizado; não recebe, contudo, a graça do sacramento, porque são considerados fingidos (ficti) os que recebem um sacramento contra o estatuído pela Igreja.
O efeito do Batismo, por sua vez, é a remissão da culpa original e atual, e ainda de toda culpa e pena, de modo que não se deve impor aos <recém> batizados satisfação alguma pelos pecados passados, porquanto os que morrem logo após o Batismo são introduzidos na glória de Deus. Eis por que se diz que o efeito do Batismo é abrir as portas do paraíso.
Fonte:
Os Sacramentos da Igreja, São Tomás de Aquino, Editora Padre Pio
Ouça a entrevista com o Papa Francisco sobre a importância do Baptismo:
Papa Francisco: Na Capela Sistina, Papa agradece aos pais pela decisão de batizar seus filhos
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