“E as multidões perguntavam-lhe:”Que devemos, então, fazer?” Respondia-lhes:”QUem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo” - São Lucas 3:10-11

A Crisma ou Confirmação, cuja matéria é o crisma feito de óleo, que significa pureza de consciência, e de bálsamo, que significa odor de boa fama, abençoado pelo Bispo. A forma deste sacramento é assim: Consigno te signo crucis, et confirmo te chrismate salutis, in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti.

O ministro deste sacramento é somente o Bispo. Não é, pois, permitido ao sacerdote ungir os confirmandos na fronte com o crisma. O efeito deste sacramento é que, nele, se dá o Espírito Santo como força (ad robur), tal como ele foi dado aos Apóstolos no dia de Pentecostes, a fim de que o cristão confesse corajosamente o nome de Cristo. E é por isso que o confirmando é ungido na fronte, na qual reside a vergonha, isto é, para que não se envergonhe de confessar o nome de Cristo, e muito menos a sua cruz, que é escândalo para os judeus e loucura para os gentios (cf. 1Cor 1, 23): e por causa disso são marcados também com o sinal da cruz.

Acerca deste sacramento há o erro de alguns gregos, que dizem que o simples sacerdote pode administrar este sacramento. Contra eles se diz (cf. At 8, 14ss) que os Apóstolos enviaram os Apóstolos Pedro e João, que impunham as mãos sobre os que haviam sido batizados pelo diácono Filipe, e recebiam estes o Espírito Santo. Ora, os Bispos estão na Igreja no lugar dos Apóstolos, e no lugar daquela imposição de mãos se dá na Igreja a Confirmação.


Fonte:
Os Sacramentos da Igreja, São Tomás de Aquino, Editora Padre Pio

Ouça a entrevista com o Papa Francisco sobre a importância da Confirmação:

Papa Francisco: O Sacramento da Crisma ser sal e luz do mundo